TEATRO POEIRINHA
12 MAIO a 24 JUNHO
QUI a SÁB 21h / DOM 19h
Depois de uma temporada virtual de sucesso durante a pandemia, o monólogo com Raquel Penner chega aos palcos reunindo textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira. Com dramaturgia de Leonardo Simões e direção de Isaac Bernat, a peça propõe uma relação de cumplicidade entre atriz e plateia, com perguntas e provocações.
Com vontade de montar seu primeiro monólogo, a atriz Raquel Penner começou a anotar frases, desejos e pensamentos soltos que, frequentemente, falavam sobre a força feminina e da alma da mulher brasileira. Ao reencontrar a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente de encontro à sua inquietação artística. Este foi o início do espetáculo “Cora do Rio Vermelho”, que estreia no Teatro Poeirinha, em maio, depois de uma bem-sucedida temporada virtual durante a pandemia e outra presencial em São Paulo no ano passado. Com dramaturgia de Leonardo Simões e direção de Isaac Bernat, o espetáculo é forte e delicado, assim como a escrita da poeta.
A dramaturgia reúne passagens da vida de Cora Coralina e diversos poemas retirados dos livros “Vintém de cobre – meias confissões de Aninha”; “Meu Livro de Cordel”; “Villa Boa de Goyaz”; e “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”. “A partir de um recorte sensível de obras feito pela Raquel e com a toada poética de Cora, busquei nessa abordagem teatral uma geografia de sensibilidade e memórias, uma paisagem sonora que a atriz observa e traduz a partir do simbólico quarto de escrita, mesclada aos seus fazeres de doçura”, explica o autor Leonardo Simões.
Ao longo da encenação, aparecem algumas músicas populares, unindo vozes femininas de cantoras-atrizes do cenário teatral brasileiro: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle. Em “Cora do Rio Vermelho” (o título se refere ao rio que banha Goiás), a atriz se torna uma contadora de histórias atravessada pelo amor e pela entrega que Cora dedicou a sua tradição e a sua gente.
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Idealização e atuação: Raquel Penner
Direção: Isaac Bernat
Dramaturgia: Leonardo Simões
Produção executiva: Clarissa Menezes
Cenografia, Figurino e Produção de objetos: Dani Vidal e Ney Madeira – Ney Madeira Produções Artísticas
Cenotécnico: André Salles
Tingimento, Bordado e Tratamento de objeto: Dani Vidal e Ney Madeira
Costureira: Aureci da Cunha Rocha
Costureira de cenário: Alessandra Valle
Pintura de arte: Paulo Campos
Carpinteiro: Paulo Sá
Montagem de cenário: André Salles e Marcio Domingues dos Santos
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Montagem de luz: Adriano Boracho e Bruno Aragão
Operação de luz: Bruno Aragão
Direção Musical e Trilha Sonora: Aline Peixoto
Percussão: Fabiano Salek
Vozes: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle
Operação de som: Rafa Barcelos
Músicas: "Aponte" (Lan Lanh/Nanda Costa/ Sambê) / "Maria, Maria" (Milton Nascimento) / "Simplicidade" (Jaime Alem)
Visagismo: Mona Magalhães
Direção de movimento: Luiza Vieira (cenas "Mãos" e "Todas as vidas dentro de mim")
Fotografia e Design Gráfico: Bianca Oliveira – Estúdio da Bica
Mídias sociais e Planejamento de divulgação: Lyana Ferraz
Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Realização: Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas - NEPAC
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duração: 50 minutos
classificação: 12 anos